Em causa está o incumprimento dos serviços mínimos impostos pela empresa.
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A Ryanair emitiu notas de culpa a 12 trabalhadores, com o argumento de que não cumpriram os serviços mínimos na greve de agosto.
A notícia foi avançada pelo Observador e já confirmada pela TSF junto do Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil. A presidente Luciana Passo contesta a decisão, que caracteriza como uma "ilegalidade e arbitrariedade".
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"Esses 12 tripulantes foram chamados a Dublin, à Ryanair, logo na segunda-feira após a greve, no dia 26. Foram ouvidos. Ainda lhes pediram para esperar pelo dia seguinte por uma nota, uma carta. Nada lhes foi entregue", começou por relatar Luciana Passo.
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Depois, de acordo com a representante do sindicato, os trabalhadores "voltaram para Lisboa, onde, no dia seguinte, receberam esta nota de culpa, dizendo que, por justa causa e por não terem cumprido os serviços mínimos decretados pela Ryanair seriam suspensos - e já estão -, tendo dez dias para contestar esta ilegalidade e arbitrariedade da Ryanair".
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Luciana Passo considera que a forma como os serviços mínimos foram decididos viola os direitos laborais: "A DGERT assinalou um voo diário para a Terceira. A Ryanair estabeleceu dois. Ora, a Ryanair faz o que quer. Faz sempre o que quer."
"Isto tem de acabar", reforça.
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