Marques Mendes defende que saída do vice do PSD terá a ver com o estado do partido na sequência das Europeias.
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Marques Mendes acredita que a saída de Castro Almeida da direção do PSD "é um ato de coragem", já que "é sempre muito mais difícil dizer 'eu saio' do que dizer 'eu fico', mesmo quando se está contrariado".
No comentário semanal no Jornal da Noite, na SIC , o social-democrata revelou que a decisão "só pode ter sido por razões muito fortes", nomeadamente porque o até agora vice-presidente do PSD "é uma pessoa tranquila, não é uma pessoa de ruturas, de choques, de afrontamentos e também não é uma pessoa calculista, não está a fazer isto para uma jogada no futuro".
"Acho que isto lhe deve ter custado muito porque tem uma relação muito longa e muito forte de amizade e de relação pessoal e política com Rui Rio", prosseguiu Marques Mendes.
Na opinião do antigo presidente do PSD, as últimas decisões do partido não podem estar na origem da saída. "Se apresentou a demissão no dia 20 não tem nada a ver nem com cabeças-de-lista nem com cenários macroeconómicos", explicou. Assim, Marques Mendes acredita que "tem tudo mais a ver com o estado do partido na sequência das eleições Europeias".
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