António Godinho defende novas eleições, e a atual direção reitera, já que não tem condições para estar ao leme da associação Montepio.
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A saída de Tomás Correia apenas peca por tardia. A avaliação é feita por António Godinho, o candidato derrotado nas últimas eleições gerais da Associação Mutualista Montepio Geral.
A demissão de Tomás Correia foi conhecida na quinta-feira. Ao fim de 12 anos de liderança, o ainda presidente abandona as funções em dezembro, altura em que passa a pasta a Virgílio Lima, membro da equipa do ainda líder.
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António Godinho defende novas eleições, e a atual direção reitera, já que não tem condições para estar ao leme da instituição.
"É algo que temos feito ao longo dos últimos cinco ou seis anos: solicitar ao doutor Tomás Correia em assembleias gerais e imposições públicas e até nas candidaturas alternativas", assegura.
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António Godinho caracteriza esta saída de Tomás Correia como uma decisão "positiva" que "peca apenas por tardia". "O passo seguinte deveria ser a marcação o mais brevemente possível de eleições para os diversos órgãos sociais da Associação Mutualista do Montepio Geral, até para legitimar de forma mais vincada os órgãos sociais."
O candidato derrotado nas últimas eleições gerais aponta a "vitória do Montepio e dos associados", já que "a contaminação de tudo o que se tem passado à volta do doutor Tomás Correia nos últimos anos tem prejudicado a vida da Associação Mutualista do Montepio Geral".
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"É uma questão de decência perante os associados, e trata-se de não continuar a arrastar o Montepio para os jornais e para notícias negativas", reforça António Godinho, para quem há claramente "uma crise de credibilidade e de confiança em relação à liderança de Tomás Correia".