A gripe fez baixar o stock em todo o país, mas na Grande Lisboa a situação é mais dramática. Por isso, o Instituto do Sangue e da Transplantação deixa um apelo aos dadores e, sobretudo, aos jovens.
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As reservas de sangue encontram-se no nível mais baixo do ano, já que o período da gripe fez baixar os stocks, em especial em Lisboa. O Instituto do Sangue e da Transplantação está, por isso, a lançar um apelo à dádiva de sangue.
"Durante o mês de janeiro, à semelhança do que acontece em anos anteriores, na mesma altura do ano, temos sempre uma situação de diminuição das reservas de sangue. É a altura do ano em que as reservas atingem os níveis mais baixos, principalmente devido a situações de infeção respiratória, gripes e constipações", começa por explicar a presidente do instituto, Maria Antónia Escoval.
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A região mais afetada é mesmo a Grande Lisboa, onde também existe "o maior número de hospitais e o maior consumo". Maria Antónia Escoval dirige um apelo especial aos jovens e àqueles "que nunca deram que se juntem a esta causa e que ajudem a salvar vidas".
"Necessitamos mesmo de apelar aos dadores de sangue, principalmente aos residentes na Grande Lisboa, para que façam a sua dádiva."
A recolha pode ser feita "nos locais habituais: em todos os hospitais que têm colheita de sangue e de componentes sanguíneos, nos centros de sangue e transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra, de segunda-feira a sábado, das 08h00 às 19h30, ou nas sessões de colheita móvel que podem ser consultadas no site do IPST ". Maria Antónia Escoval espera que a situação fique estabilizada em fevereiro.
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Questionada também sobre o coronavírus, a presidente do IPST explicou que o instituto está em contacto com as autoridades europeias e nacionais por uma questão preventiva. Nesse sentido, os dadores que tenham viajado para a China só poderão dar sangue três semanas depois. "Implementámos períodos de suspensão dos potenciais dadores de sangue que tenham viajado para as regiões afetadas. Ficam suspensos durante 21 dias para fazer doação de sangue."
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