Santa Casa lança campanha para famílias acolherem crianças impedidas de estar com as mães
A diretora da Santa Casa da Misericórdia garante que o mais importante no acolhimento é apoiar o desenvolvimento de crianças e jovens.
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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa lançou uma nova campanha com o objetivo claro de chegar a 250 famílias de acolhimento que possam receber crianças que não conseguem estar com a mãe devido a situações de perigo. A diretora do Núcleo de Acolhimento Familiar da Santa Casa de Lisboa, Patrícia Bacelar, explicou os critérios para se ser elegível como família de acolhimento.
"No fundo, o critério é constituir-se como uma família, mas também acontecer uma pessoa individual, em que um dos seus elementos tenha mais de 25 anos. O foco é a avaliação e seleção para o efeito. Há um processo, no caso da Santa Casa, que é trabalhado por via de um modelo que é um modelo integrado para o acolhimento familiar e há uma avaliação, que também decorre da lei, em que as famílias são avaliadas para se avaliar as condições habitacionais, as condições socioeconómicas, mas sobretudo as condições emocionais e psicológicas para se ser família de acolhimento", explicou à TSF Patrícia Bacelar.
A diretora garante que o mais importante no acolhimento é apoiar o desenvolvimento de crianças e jovens.
"Esperamos, sobretudo, que se concretizem projetos de vida, ou seja, não existe uma intenção de para onde a criança irá. O que nós queremos de facto é a acautelar o superior interesse da criança e perceber o que é que é melhor para ela. Se é a integração familiar, se é a adoção, se é um projeto com vista à sua autonomização. Naturalmente que o nosso objetivo é que todas as crianças acolhidas possam executar, em tempo útil, que é o que definimos como o tempo da criança, que é um tempo muito subjetivo, muito específico, para que em cada situação seja concretizada o seu projeto de vida", acrescentou a diretora do Núcleo de Acolhimento Familiar da Santa Casa de Lisboa.
