Sem protestos ou vaias, Passos Coelho visitou hoje a Feira Nacional da Agricultura, em Santarém. Num dia de sol e calor, o primeiro-ministro passeou tranquilo entre os diversos pavilhões da exposição. Um dia de descanso para a segurança de Passos Coelho, que acabou por ouvir, sobretudo, palavras de incentivo.
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Contrariando as probabilidades, Passos passou pela Feira da Agricultura sem sombra de protestos, foi bem recebido. Chegado a uma banca de doces conventuais, escapa à tentação.
Ainda dentro do pavilhão do artesanato, um oleiro queixa-se da crise de vocações, falando dos novos interesses da juventude, o primeiro-ministro revela que conhece bem o problema.
Resistindo ao cheiro forte das pocilgas improvisadas, Passos pára junto a uma porca, uma dúzia de leitões esfomeados, e um grupo de crianças a assistir.
Falou de leite, de doces, das delícias da carne, mas há quem lhe estranhe a elegância.
Já de saída, uma família pára o primeiro-ministro, e apresenta-se um miúdo, José Ministro.
Fotografias, um ou outro beijo, palavras de encorajamento aqui e ali. Passos leva daqui de Santarém a memória rara de uma saída à rua em paz.