Augusto Santos Silva está em Paris, onde reuniu com 40 empresários na embaixada portuguesa.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros quer oferecer as novas oportunidades da economia portuguesa. A habitação, a reabilitação urbana e o turismo são os setores mais procurados por investimentos externos. "As vantagens fiscais são para manter", garantiu Augusto Santos Silva.
O ministro dos Negócios Estrangeiros reuniu, esta manhā, com 40 empresários na embaixada portuguesa em, Paris.
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À saída do encontro, Augusto Santos Silva explicou que veio "oferecer estabilidade" e lembrou as grandes opções politicas de Portugal focadas "na União Europeia, na politica económica e na política orçamental, há um consenso político e social muito alargado".
"Já assegurámos que os regimes de incentivo que hoje temos se vão manter no futuro. Esses incentivos são de natureza fiscal, são incentivos para a formação profissional ou financeiros As vantagens fiscais são para manter", garantiu o chefe da diplomacia portuguesa.
Estes incentivos fiscais nāo agradam a muitos países europeus. Quanto ao descontentamento o ministro dos negócios estrangeiros criticou os países que oferecem vantagens fiscais em sede de IRC.
"Há um processo em curso para uma certa uniformização a nível europeu e nós queremos começar no domínio do IRC, criando uma base comum para o imposto sobre o rendimento das empresas porque sabemos que há países dentro da União Europeia que fazem, esses sim, uma concorrência desleal nesse domínio", afirmou.
Nos últimos dez anos, o peso das exportações no Produto Interno Bruto português aumento cerca de 14%, lembrou ainda Augusto Santos Silvas.