Chegaram a ser 4.500 no ano lectivo de 2010/11. No ano passado ficaram-se pelos 2.000 e este ano, até dezembro, não chegavam aos 1.400
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O presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM), que gere estes fundos, admite que é preciso reformular o projecto.
José Fernando Figueiredo recorda que o Estado cortou para metade as garantias que dá em caso de incumprimento e os próprios bancos têm cada vez menos interesse em dar um crédito com juros muito baixos.
O responsável pela Sociedade, que gere estes empréstimos a estudantes, admite que com a crise a procura dos alunos até pode ser maior, mas o problema é que os bancos e o Estado não têm dinheiro disponível para emprestar.
Do lado dos estudantes, e perante cada vez mais restrições ao crédito com juros baixos, garantidos pelo Estado, o presidente da Associação Académica de Lisboa diz que a solução deve ser aumentar as bolsas.
Até agora, em seis anos, mais de 19 mil alunos receberam estes empréstimos a juros baixos com garantias do Estado, num total de 220 milhões de euros. Este ano lectivo, até Dezembro, foram 1.388 com créditos aprovados no valor de 17 milhões de euros.