No país há, a esta hora, equipas de sapadores florestais que calcorreiam caminhos para detetar algum foco de incêndio. E no inverno o seu trabalho não é menor.
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A equipa de cinco sapadores gerida para Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão vai todos os dias para o terreno a partir das 11h, quando o calor começa a apertar.
No verão, fazem vigilância por muitos caminhos previamente definidos, avisando sempre da sua localização o CDOS, o Centro Distrital de Operações de Socorro.
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Mas o seu trabalho é muito mais do que isso. "Na época de inverno fazem a silvicultura preventiva, ou seja, limpeza de mato e preparação para a época de incêndios", esclarece a engenheira Carla Cristo, coordenadora da equipa.
Sempre que há um foco de incêndio, os sapadores têm na carrinha um depósito com água e tentam combater o fogo. Mas os Bombeiros são logo avisados para a eventualidade do incêndio se alastrar.
No caso da serra do Caldeirão, os sapadores dão apoio aos produtores florestais sócios da associação mas fazem também trabalho público para o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Por exemplo "limpeza, desmatações, abertura de faixas de gestão", diz a técnica.
A equipa tem igualmente um trabalho pedagógico junto das populações: "Tiram dúvidas. As pessoas perguntam se podem fazer queimas, se é preciso tirar toda a vegetação à volta das casas, todas essas questões são faladas com a população".
As equipas de sapadores florestais existentes no país são geridas por associações ou por câmaras municipais.