
O ministro da Saúde anunciou que solicitou auditorias externas aos dez maiores hospitais portugueses, que são também «as dez maiores empresas do país».
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Paulo Macedo, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, revelou que as auditorias externas foram solicitadas e são para continuar, independentemente do «bom trabalho» que está a ser feito pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS).
O ministro revelou ainda que, em matéria de fraude, estão atualmente a ser investigados pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público entre 40 a 50 casos.
Destes casos, pormenorizou, mais de metade são relativos a prescrição médica, uma parte diz respeito a meios complementares (falsa prescrição) e outra refere-se à adjudicação de bens e serviços, desvios de verbas e de bens, além de outros «casos menores».
Paulo Macedo deu também conta de uma descida nos valores da dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
«Temos apurado o menor défice do SNS que desceu para cerca de 275 milhões, tendo uma progressão positiva face ao valor de 2010», explicou o ministro Saúde.
Sobre outro assunto, este responsável avançou ainda que os doentes com tratamentos prolongados como quimioterapia devem ficar isentos do pagamento dos transportes para as unidades de saúde mesmo que não estejam no grupo de pessoas com insuficiência económica.