"Se não houver diálogo vamos manter-nos aqui e desenvolver outro tipo de ações"
Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), garantiu à TSF que os protestos são para manter até que haja uma resposta por parte do governo.
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Os polícias e militares estão no seu primeiro dia de vigília junto ao Palácio de Belém e foram recebidos pelo chefe da casa militar do Presidente da República, que assegurou que a mensagem das autoridades iria chegar a Marcelo Rebelo de Sousa.
Os membros das autoridades dizem-se fartos de esperar por algo que o Governo tem previsto no Orçamento do Estado, pedindo que a lei seja cumprida.
"Viemos alertar o Presidente da República para a necessidade de ele próprio influenciar o Governo a cumprir a lei", frisou Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), esperançoso que Marcelo consiga ajudar os polícias e militares.
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A vigília que se iniciou esta quarta-feira às 18 horas poderá estender-se por tempo indeterminado caso os polícias e militares não obtenham respostas. "Vamos ver até que ponto o Governo nos quer empurrar para outro tipo de ações de protesto", assegurou o sindicalista.
"Se não houver diálogo, ou seja, se a situação se mantiver, vamos manter-nos aqui e vamos desenvolver outro tipo de ações, aquelas que acharmos mais adequadas e necessárias, até que o Governo entenda que não pode descriminar profissionais desta forma", acrescentou Paulo Rodrigues, garantindo que o protesto dos polícias e militares durará até haver respostas.
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