Navio Lifeline tinha 233 pessoas a bordo entre eles "70 são menores não acompanhados", disse o ministro da Administração Interna.
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Eduardo Cabrita ainda desconhece o número exato de migrantes que devem vir para Portugal, na sequência de uma ação solidária de vários países europeus.
"A última informação que temos do Governo de Malta é que o navio tinha 233 passageiros a bordo, 70 deles menores não acompanhados. As nacionalidades estão identificadas e são fundamentalmente Eritreia, Sudão, Mali, Togo as mais presentes no navio", disse Eduardo Cabrita, Na conferência de imprensa depois do Conselho de Ministros.
O ministro da Administração Interna revelou que "irá o mais depressa possível", para Malta, uma equipa técnica do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para "tratar dos procedimentos necessários" para se definir quantos migrantes irá Portugal acolher.
"O que há é uma manifestação de abertura. Depende do número de países envolvidos. Não lhe posso dizer exatamente, neste momento, quantos e de que nacionalidades virão para Portugal", respondeu quando questionado Eduardo Cabrita.
O ministro adiantou ainda que depois de o barco ter atracado, ontem, em Malta, "foi feita uma triagem médica a bordo, foram evacuadas algumas pessoas que necessitavam de ter imediatamente assistência hospitalar".
Hoje, a Noruega juntou-se aos oito países da União Europeia: Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Malta, França, Bélgica e Holanda que manifestaram disponibilidade para acolher os 233 migrantes que desembarcaram ontem em Malta depois de passarem seis dias no navio da Organização Não Governamental (ONG) alemã Lifeline.