Presidente do Instituto de Segurança Social diz à TSF que há falta de profissionais de saúde para reforçar as equipas de intervenção rápida em Évora.
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O presidente do Instituto de Segurança Social, Rui Fiolhais, promete que já a partir desta quinta-feira cheguem ao lar de Cabeção, em Mora, reforços da equipa de intervenção rápida do distrito de Évora.
A instituição tem um surto ativo de Covid-19, que já provocou 14 óbitos. Em declarações à TSF, o presidente da autarquia de Mora, Luís Simão, admitiu que a Segurança Social não tinha capacidade de resposta.
Agora, em resposta ao pedido do autarca, Rui Fiolhais justifica o atraso com os vários surtos registados naquela região na última semana e com a dificuldade de se encontrar profissionais de saúde nas empresas de trabalho temporário.
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O presidente do Instituto de Segurança Social explica ainda que dois elementos da equipa de intervenção rápida não adoeceram, mas estiveram em isolamento profilático. Rui Fiolhais garante que, no distrito de Évora e em outras regiões, são criadas equipas de intervenção rápida em lares de idosos, mas nota que há limitação do próprio mercado de trabalho.
No lar do Cabeção, em Mora, já morreram 14 pessoas infetadas pelo coronavírus. No concelho alentejano, o vírus passou para a comunidade, onde há pelo menos 42 pessoas infetadas e muita gente, incluindo uma turma do ensino básico, está ainda à espera do resultado de testes.
O presidente da Câmara Municipal de Mora saúda o anuncio de que os lares sem surtos ativos começam a ser vacinados no concelho na semana que vem, mas lembra que é urgente acudir às instituições onde há idosos doentes e quase ninguém para tratar deles, como é o caso do Lar de Cabeção.
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