À TSF, um dos responsáveis pelo protesto disse que os ordenados dos seguranças privados estão a ficar “para trás” e a fiscalização da profissão está perdida
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Os ordenados dos seguranças privados estão a ficar “para trás” e a fiscalização da profissão está perdida, denunciou à TSF Nuno Gárcio, um dos responsáveis pelo protesto desta sexta-feira frente à Assembleia da República.
Os seguranças privados exigem melhores condições de trabalho e lamentam o aumento salarial previsto para o próximo ano de 912 euros para 960 euros. Para Nuno Gárcio, “não é um grande aumento”, mas sim “a maior mentira”.
“É atirar areia para os olhos dos seguranças. Temos visto os nossos ordenados a ficarem para trás...Mas é uma coisa que vem há 20 anos”, disse, acrescentando que há mesmo colegas que "se arriscam a que neste Natal o subsídio não lhes seja pago”.
Nuno Gárcio lançou a bola para o Governo, até porque, sublinhou, “é o Ministério da Administração Interna que controla os seguranças privados juntamente com PSP."
Onde é que anda a fiscalização das empresas de segurança privada?
Nuno Grácio garantiu ainda que os profissionais deste setor já tentaram falar diretamente com o Governo para apresentarem estas reivindicações, mas ainda não obtiveram resposta. O protestou começou esta sexta-feira ás 08h00, no Parlamento.
