Apesar de aceitar o convite para uma reunião com Passos Coelho na quarta-feira às 10:30, o gabinete do líder socialista recorda que as posições do PS têm-se mantido inalteradas.
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O líder do PS aceitou o convite para uma reunião na quarta-feira com o primeiro-ministro, mas avisou que as posições dos socialistas não se alteraram em nada.
Num comunicado em que respondeu à carta enviada esta terça-feira por Passos Coelho, o gabinete de António José Seguro lembra que a defesa da renegociação das condições de ajustamento tem sido defendida pelo PS.
Uma trajetória credível de consolidação das contas públicas, o fim da política de austeridade e a adoção de uma agenda para o crescimento e emprego têm sido outros pontos que também têm sido defendidos pelos socialistas.
Numa nota de apenas cinco parágrafos, o gabinete do secretário-geral socialista lembra que sendo o diálogo político e institucional uma das marcas identitárias do PS, os socialistas nunca recusarão um convite formal do primeiro-ministro.
A TSF apurou que o PS entende que a carta enviada por Passos Passos Coelho não é mais que uma consequência da pressão da troika.
Fontes socialistas explicaram à TSF que, se como tudo indica, estiverem em cima da mesa os cortes pré-anunciados a resposta socialista vai manter-se negativa.
O encontro de quarta-feira, marcado para as 10:30, será o oitavo entre Passos Coelho e António José Seguro e o primeiro desde novembro de 2012.