O secretário geral do PS afirmou, esta manhã , que se «houver crise política» os socialistas estarão prontos para «ser alternativa» e acusou o primeiro-ministro de «sede de poder».
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Seguro diz que se houver crise política será da exclusiva responsabilidade de Passos Coelho e de Paulo Portas, a quem, o líder socialista acusou de ter, por duas vezes, «desautorizado» o primeiro-ministro, na questão da Taxa Social Única (TSU).
O líder do PS recordou as palavras do atual secretário de Estado, Marco António Costa, incitando Passos Coelho a forçar eleições, em 2011, para acusar o líder social-democrata de uma «sede de poder» que provocou a vinda a Portugal da "troika".
António José Seguro acusou ainda Pedro Passos Coelho de ter «mentido» durante a campanha eleitoral e por isso, não ter agora «mandato» para avançar com as medidas adicionais sugeridas no relatório do FMI.