O secretário-geral do PS respondeu hoje às críticas por ter apresentado compromissos políticos em período de companha eleitoral, considerando que o primeiro-ministro tem uma conceção do passado ao separar as prioridades nacionais e as europeias.
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Atónio José Seguro disse que «não percebe» Pedro Passos Coelho, quando o primeiro-ministro acusa os socialistas de «misturar as campanhas» ao apresentar propostas e linhas as programáticas de governo em plena campanha eleitoral para o Parlamento Europeu.
Em Soure, durante um discurso num almoço, ao lado de Francisco Assis, o secretário-geral do PS salientou que, para os socialistas, não há um programa para a Europa e outro para Portugal. Para Seguro, os programas devem estar interligados.
«Não entendo como o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] critica o PS por apresentar as bases do seu programa de Governo numa altura de eleições europeias. Eles [Governo PSD/CDS] não percebem que as coisas entre a Europa e Portugal estão interligadas, eles não percebem que a política nacional e a política europeia exigem as mesmas respostas com as mesmas prioridades. Entender que uma coisa é Europa e outra coisa é Portugal é um tempo passado».
Durante o discurso, o secretário-geral do PS insistiu que Pedro Passos Coelho ficou «incomodado» com a a presentação das propstas sodcialistas, acusando o Governo de «enganar os portugueses» ao não revelar a carta de intenções que vai enciar ao FMI.