
António José Seguro
Global Imagens/Joaquim Fialho
António José Seguro questionou hoje, em Fafe, qual a mensagem que o partido dá ao país quando alguns militantes «rompem as regras e não respeitam os compromissos assumidos».
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Seguro discursava perante cerca de duas centenas de militantes e simpatizantes, afirmou que a crise no interior do PS só existe porque ele próprio poderia «ganhar as eleições legislativas».
«Agora já era apetecível a candidatura à liderança do PS», exclamou, muito aplaudido pelos presentes. António José Seguro recordou que «o PS tem regras» e perguntou qual a mensagem que o partido dá ao país quando alguns militantes «rompem as regras e não respeitam os compromissos assumidos».
«Não é, com certeza, uma imagem bonita que se dá lá para fora», acrescentou.
O secretário-geral socialista recordou que o partido estava a preparar desde 2012 um programa do Governo, com «um projeto de alternativa à estratégia de empobrecimento».
«Construímos um contrato de confiança com cinco prioridades e 80 compromissos. E deita-se tudo fora de um momento para o outro? Este não é o momento em que devíamos estar exclusivamente concentrados na oposição ao Governo e a trazer mais portugueses para o projeto do PS e explicar que há um outro caminho para o país?», questionou ainda.
O também secretário-geral do PS defendeu que o país precisa de uma rutura e de acabar com os privilégios e com as desigualdades sociais e territoriais no país.
«Nós temos de derrotar a velha política e substituí-la pela nova, que é falar verdade aos portugueses e dizer que só podemos prometer aquilo que temos a certeza de podermos cumprir», assinalou.