Semana TSF. Lusodescendente entre vítimas de atentado em Nova Orleães, a possibilidade de Conselho de Estado discutir segurança e outros destaques
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Uma das vítimas do ataque com um veículo em Nova Orleães, que fez pelo menos 14 mortos, é um lusodescendente de 25 anos, noticiou na quinta-feira o Jornal Luso-Americano. Este jornal publicou no seu sítio na Internet, citando fontes familiares, que Matthew Tenedório, de 25 anos, era filho do emigrante português Luís Tenedório e neto paterno dos emigrantes João e Dalila Tenedório, naturais de Vila Nova de Cerveira, distrito de Viana do Castelo.
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Reunir o Conselho de Estado para discutir os problemas no setor da saúde e educação faria "muito mais sentido" do que o debate sobre a segurança em Portugal, para o qual não existe "razão absolutamente nenhuma". Quem o diz é o presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), Francisco Rodrigues, no Fórum TSF.
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Da penúltima mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa, fica o pedido a Luís Montenegro, em forma de aviso. O Presidente da República pediu "bom senso" para a “cooperação estratégica” entre Belém e São Bento, que já “levou a aprovar Orçamentos”. O “regresso dos EUA a 2016”, com Donald Trump, deve levar a União Europeia a “ganhar peso militar próprio”.
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O ano de 2025 deverá ser marcado por uma descida da taxa de inflação, mas as famílias vão deparar-se com a subida generalizada dos preços de alguns serviços e bens, como as portagens, rendas, telecomunicações e o pão. Os preços da eletricidade são uma exceção, já que tanto no mercado regulado, como no mercado liberalizado, as tarifas devem baixar no próximo ano.
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Sérgio Conceição é o novo treinador do AC Milan. A informação foi confirmada pelo clube italiano, que adianta que o técnico português assinou por um ano e meio, até junho de 2026, sucedendo, assim, a Paulo Fonseca, despedido após o empate com a AS Roma.
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O Governo garantiu que em nenhum dos cálculos simulados "foi identificada uma situação em que a remuneração líquida com apoio à deslocação seja inferior à remuneração líquida que a mesma pessoa auferiria sem o apoio". Numa resposta enviada à TSF, o Executivo aponta como razões para as diferenças salariais dos professores no mês de dezembro "outras condições" que nada têm que ver com este subsídio.
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A auditoria às condições de segurança das 49 prisões, pedida pela ministra da Justiça, já está concluída e o relatório revela "deficiências" nos equipamentos, organização e gestão de recursos. A Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ) entregou o relatório a 27 de dezembro e o Ministério da Justiça, em comunicado, adiantou que uma das conclusões é a necessidade de avaliar a lotação das prisões.
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A Federação Nacional dos Médicos não assinaria o acordo alcançado entre o Governo e o Sindicato Independente dos Médicos. O entendimento prevê um aumento faseado de dez por cento nos salários dos médicos até 2027. Em declarações à TSF, Joana Bordalo e Sá fala em "traição".
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Nos últimos cinco anos, o gabinete da mama criado pela farmácia “Entre Vinhas”, em Mirandela, com uma equipa de técnicos e profissionais de saúde voluntários que prestam aconselhamento e auxílio gratuito a pessoas diagnosticadas com cancro da mama, já ajudou mais de 150 mulheres. A TSF foi conhecer este projeto pioneiro que já foi distinguido com uma menção honrosa no âmbito do prémio de responsabilidade social do projeto “Somos Heróis”.
Leia mais: "Minimizar o sofrimento." Gabinete da mama em Mirandela já ajudou mais de 150 mulheres
A idade legal de acesso à reforma vai mesmo avançar para os 66 anos e nove meses em 2026, segundo uma portaria publicada que confirma os valores estimados com base nos dados da esperança média de vida divulgados pelo INE. "A idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral de segurança social em 2026 [...] é 66 anos e 9 meses", lê-se na portaria do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social publicada esta segunda-feira em Diário da República e com produção de efeitos a 1 de janeiro.
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A nova Secretaria-Geral do Governo iniciou funções na quarta-feira. Carlos Costa Neves foi o nome escolhido para liderar o novo órgão, depois do passo atrás de Hélder Rosalino.
O ano de 2024 ficou marcado pelas eleições europeias, que geraram uma instabilidade em França que parece não ter fim e um avanço significativo da extrema-direita no Parlamento Europeu. Foi um ano de crise política na Alemanha, de casos judiciais em Espanha a par da boa performance económica e, sobretudo, de uma complexa relação da União Europeia com a guerra na Ucrânia.
Leia mais: Europa 2024: o ano de toda a instabilidade... antes de Trump
Em África, em 2024, destacaram-se as eleições e violência em Moçambique, bem como a perda de maioria absoluta do ANC na África do Sul, a guerra no Sudão e o papel da Rússia e de outras potências no Sahel, Angola e Guiné-Bissau.
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"Uma vitória sem surpresas." É assim que a investigadora do IPRI Diana Soller vê a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA. Em análise num debate sobre o ano de 2024 nas Américas, as prioridades do regresso à Casa Branca, o impacto nas guerras da Ucrânia e Médio Oriente e os desafios para a imigração, a economia e o consumo de drogas.
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As lideranças das grandes potências asiáticas, Xi Jinping e Narendra Modi, tiveram um ano relativamente tranquilo, quando comparado com o caos no Médio Oriente e os efeitos que provocou, por exemplo, no Irão. Também Taiwan, Bangladesh e a guerra na Síria no debate que o jornalista e Editor de Política Internacional da TSF, Ricardo Alexandre, moderou com os investigadores Luís Tomé (IPRI e Observare) e Raquel Vaz-Pinto (IPRI).
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