O Banco Mundial de Sementes existe desde 2008 e fica situado nas Ilhas norueguesas de Svalbard, no Ártico.
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O Banco Português de Germoplasma Vegetal contribui com sementes de milho, trigo e feijão. Material que ficará guardado em segurança no Banco Mundial situado na Noruega, para fazer frente a uma eventual catástrofe ou guerra.
As sementes partiram esta sexta-feira para Svalbard, na Noruega, onde está situado o Banco Mundial de Sementes. Milho, trigo e feijão ficarão guardados num cofre situado a 150 metros de profundidade.
Ana Maria Barata, responsável pelo Banco Português de Germoplasma vegetal, explica que não é a primeira vez que Portugal envia material genético para o Banco Mundial de Sementes: "É a terceira vez que Portugal envia milho porque somos uma das maiores coleções de milho do mundo." Tal como Portugal, todos os países contribuem para este local único.
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O Banco Mundial de Sementes existe desde 2008 e fica situado nas Ilhas norueguesas de Svalbard, no Ártico.
Ali são colocadas as sementes e plantas de todo o mundo para que, em caso de catástrofe ou guerra nuclear, por exemplo, as plantas estejam preservadas e fique em segurança o material genético vegetal.
A Síria foi o primeiro País a recorrer a este Banco: "A primeira saída de Svalbard foi do material da Síria para ser voltado a replicar."
"Isto é a realidade, já não é ficção", assegura a coordenadora do banco Português.
As sementes ficam guardadas a menos de 18 graus e os cientistas acompanham com diversos estudos a sua evolução." É verificar o seu comportamento e ver se elas daqui a 50 ou 60 anos ainda germinam", explica.
Na próxima semana outras 30 entidades de todo o mundo vão enviar mais sementes para este Banco que guarda o material genético vegetal de todo o mundo.
Em Portugal, o Banco Português de Germoplasma Vegetal, situado em Braga, guarda 47 mil amostras de aproximadamente 120 espécies.