O presidente da Associação Portuguesa de Telemedicina lamenta que «a telemedicina em Portugal não tenha evoluído como pensávamos». Ainda assim, a junta de freguesia da Cruz Quebrada/Dafundo é um exemplo da aposta neste serviço.
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Em declarações à TSF, Eduardo Castela, presidente da Associação Portuguesa de Telemedicina e pioneiro na criação de uma rede de cardiologia pediátrica a partir do Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC), lamentou que Portugal ainda aposte pouco neste recurso.
Nesse sentido, Eduardo Castela deixou o pedido à consideração do próximo Governo para que se avance para a criação de uma rede nacional, justificando que em tempos de austeridade há que apostar mais nas consultas e no diagnóstico à distância.
Apesar da fraca aposta na telemedicina, em Lisboa a junta de freguesia da Cruz Quebrada/Dafundo continua empenhada neste serviço embora nos últimos seis meses tenha diminuído o número de utilizadores, reconheceu o presidente da junta, Paulo Freitas do Amaral.
Mesmo assim, a freguesia decidiu manter o serviço de telemedicina e espera que quando acabar um curso de informática que está a realizar, esse número possa aumentar.