Luís Montenegro não vê solução a curto prazo e afirma que situação na Saúde "é fruto do fracasso das políticas públicas dos últimos oito anos".
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O líder do PSD, Luís Montenegro, não tem dúvidas que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "chegou a um beco sem saída" e que a realidade acabou por lhe dar razão.
"Hoje já toda a gente diz aquilo que nós dizemos há um ano. O problema não é financeiro, é sobretudo de gestão, retenção e atração de recursos humanos", defende Montenegro, em declarações aos jornalistas, na Serra do Montejunto, no âmbito do roteiro "Sentir Portugal em Lisboa, Área Oeste".
Luís Montenegro não vê uma solução a curto prazo e reitera que a situação na Saúde "é fruto do fracasso das políticas públicas dos últimos oito anos".
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As declarações do diretor-executivo do SNS, sobre a possibilidade do mês de novembro ser o mais dramático, foram recuperadas pelo social-democrata esta sexta-feira, que lamentou este "rasgo de verdade".
Para sábado está agendada uma nova ronda de negociações entre o Ministério da Saúde e os sindicatos dos médicos. Há meses que ambos tentam chegar a acordo, mas sem sucesso.
Os médicos têm agudizado a luta, com greves e declarações de escusa ao trabalho extraordinário além das 150 horas anuais obrigatórias, o que tem provocado constrangimentos e fecho de serviços de urgência em hospitais de todo o país.