A vida a bordo do USS Harry S. Truman não é fácil, são longos os meses no mar, longe de casa, e com poucas ligações ao exterior.
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O porta-aviões norte-americano USS Harry S. Truman chegou à Grécia no dia 21 de junho para que a tripulação, de 5.500 pessoas possa desfrutar de uma merecida pausa na ilha de Creta, depois de sete meses de destacamento - um para além do previsto - e mais de 2,000 missões contra alvos do Daesh no Iraque e na Síria.
Com 334 metros de comprimento, e um convés de 1.8 hectares, o navio tem capacidade para uma tripulação total de 6.200 pessoas e 90 aeronaves. É propulsionado por dois reatores nucleares Westinghouse A4W , quatro turbinas a vapor e quatro motores a diesel, que lhe permitem chegar aos 56 km/hora. Está armado com quatro rampas de lançamento de mísseis e três metralhadoras de 20 milímetros.
Para que a vida seja possível a bordo desta verdadeira cidade flutuante, grande parte da tripulação dedica-se a trabalho de manutenção abaixo da linha de água, assim como a garantir a resposta a necessidades básicas e outras comodidades a bordo: é preciso cozinhar as 18,000 refeições que são servidas diariamente, o tratamento de resíduos e o funcionamento das quatro unidades que destilam a água do mar para obter os 1,500 metros cúbicos de água potável necessária diariamente. Há também uma lavandaria, um supermercado, uma barbearia, e até mesmo um estúdio de fotografia e um Starbucks. O correio chega por via aérea, e é aguardado com ansiedade.
O porta-aviões, que foi inaugurado em 1996 e recebeu o nome do 33.º Presidente dos Estado Unidos da América, estará de regresso a casa em meados de junho.