Polícia Judiciária deteve três mulheres e quatro homens com certificados falsos de resultados negativos à COVID-19.
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A Polícia Judiciária (PJ) revelou que deteve, no passado sábado, sete pessoas que se preparavam para embarcar num avião com certificados falsos de resultados negativos à Covid-19, numa operação designada Voo Rasante e que contou com o apoio dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a PJ, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
Segundo o comunicado da PJ, tratavam-se de "três mulheres e quatro homens, com idades compreendidas entre 26 e 36 anos, quando se preparavam para apanhar um voo para outro país dentro do espaço europeu".
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Os detidos serão presentes a interrogatório judicial devido a serem suspeitos de crimes de falsificação de documentos, propagação de doença, branqueamento de capitais e falsidade informática.
"A falsificação de resultados dos testes põe em causa a confiança nos mesmos, gera insegurança nos operadores e no cidadão comum, inviabiliza a adoção das medidas adequadas à contenção da propagação e, suscitando a dúvida sobre a autenticidade dos comprovativos.", alerta a PJ em comunicado.
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Na nota enviada à imprensa, a Polícia Judiciária afirma que contou com a ajuda dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).