O PS trava a queda de ontem e regista 35,6% de intenções de voto. O PSD desliza para os 28,6%. O LIVRE lidera os pequenos partidos e a Aliança recupera.
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Depois do resultado ontem registado, o PS estabiliza na sondagem de hoje e recupera algumas décimas, para os 35,6% de intenções de voto. São as mesmas três décimas que o PSD desliza, registando agora 28,6%. Ou seja, são sete os pontos que separam os dois partidos.
O Bloco de Esquerda, desta vez, sobe e regista 9,5% e a CDU estabiliza nos 7,8%. O CDS está agora com 4,3% de intenções de voto. Já o PAN recua um pouco para os 2,9%.
Entre os chamados pequenos partidos, é o LIVRE quem agora recolhe mais intenções de voto com 1,5%. Logo depois, o CHEGA, que regista 1,3%. Seguem-se Aliança - que sobe meio ponto para 1,1% -, o mesmo valor registado pela Iniciativa Liberal.
Numa análise mais detalhada, nota-se que PS e PSD estão praticamente empatados nas intenções de voto entre as classes média e alta, mas os socialistas levam vantagem junto da classe com rendimentos mais baixos. Tendo em conta a idade, o PSD cativa mais os inquiridos entre 45 e 54 anos, enquanto o PS recolhe mais apoios entre os idosos.
No que diz respeito à distribuição geográfica, a vantagem vai para o PS em Lisboa e no Sul, mas a Norte e no Centro os dois maiores partidos estão quase empatados.
Pela primeira vez, nesta sondagem diária, ultrapassa a fasquia dos 80%, o número dos que respondem que se houvesse eleições hoje, o PS seria o vencedor. Apenas, 6,5% apontam o PSD.
Ficha Técnica:
Durante 4 dias (27 a 30 de Setembro 2019) foi recolhida diariamente pela Pitagórica para a TVI, o JN e a TSF uma sub-amostra de 150 entrevistas representativa do universo eleitoral português (não probabilístico) tendo por base os critérios de género, idade e região. O resultado do apuramento dos 4 últimos dias de trabalho de campo, implica uma amostra 600 indivíduos que para um grau de confiança de 95,5% corresponde a uma margem de erro máxima de ±4,07%. A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de "telemóvel" mantendo a proporção dos 3 principais operadores identificados pelo relatório da ANACOM, sempre que necessário são selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral. As entrevistas são recolhidas através de entrevista telefónica (CATI - Computer Assisted Telephone Interviewing).
O estudo tem como objetivo avaliar a opinião dos eleitores Portugueses, sobre temas relacionados com as eleições, nomeadamente os principais protagonistas, os momentos da campanha bem como a intenção de voto nos vários partidos.
A taxa de resposta foi de 59,94%, a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva.
A taxa de abstenção expressa na sondagem é de 3,8% a que acresce 43,5% que na abordagem inicial se recusaram a responder à entrevista por não pretenderem votar nesta eleição, totalizando 47,3% de abstenção.
A Ficha técnica completa bem como todos os resultados foram disponibilizados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizara oportunamente para consulta online.