Silêncio após reunião entre Costa e Galamba, partidos querem ouvir SIS e SIRP e outros destaques TSF
Também na manhã informativa da TSF, o pedido do Chega para ouvir no Parlamento o ministro das Infraestruturas e a ministra da Justiça "para explicarem em que contornos foi chamado o SIS" no caso da recuperação do computador do ex-adjunto Frederico Pinheiro.
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António Costa e João Galamba estiveram reunidos esta manha em São Bento. Pouco mais de uma hora depois, João Galamba saiu sem falar aos jornalistas. O encontro foi anunciado por António Costa esta segunda-feira, quando quebrou o silêncio para reconhecer que o que aconteceu é "a todos os títulos inadmissível".
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A propósito da ação do SIS na recuperação do computador do ex-assessor de João Galamba, oConselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) esclareceu que por sua própria iniciativa pediu informações sobre a intervenção do Serviço de Informações e Segurança (SIS) no caso da recuperação do computador atribuído a um ex-adjunto governamental com informação classificada.
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O PSD afirmou que para apurar "a real dimensão destes graves acontecimentos", é necessário ouvir com "maior urgência" no Parlamento "os mais altos responsáveis pelas informações da República".
Também o PAN quer ouvir urgentemente a secretária-geral do SIRP e do diretor do SIS, considerando que este caso levanta "graves dúvidas".
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O Chega, além de requerer a audição dos responsáveis, disse que irá usar o seu direito potestativo para chamar ao Parlamento o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, "para explicarem em que contornos foi chamado o SIS" no caso da recuperação do computador do Estado.
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Em declarações à TSF, o presidente do Observatório de Segurança Interna (OSI), defendeu que o SIS fez o que tinha a fazer e agiu bem ao intervir para recuperar o computador.
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Já o ministro da Administração Interna pediu serenidade face à polémica entre o ministro das Infraestruturas e o ex-adjunto Frederico Pinheiro. Para José Luís Carneiro é necessário aguardar pelo desenvolvimento das investigações e evitar "precipitações".