Símbolos da JMJ: "Há uma sã rivalidade em ver quem consegue fazer coisas mais grandiosas"
Ao nono dia de percurso final dos símbolos, o responsável do Comité Organizador Diocesano de Lisboa faz na TSF um primeiro balanço.
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O coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) de Lisboa para a JMJ 2023 diz que a peregrinação da Cruz peregrina e do ícone mariano, na sua última etapa pelas dioceses portuguesas, marcando "onde as pessoas estão", de 1 a 23 de julho, está correr "muito bem".
"Atrevo-me a dizer que os símbolos vão estar mais tempo fora das igrejas, do que dentro. É claro que há momentos de oração, mas o grande objetivo, o que está programado, é ir ao encontro das pessoas", salientou João Clemente, em entrevista à TSF.
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João Clemente faz um "balanço muito positivo, muito cansativo, muito bonito". "Peniche comoveu-me muito. Houve alguns idosos que quiseram tocar na cruz. Emocionou-me muito ver aquelas pessoas a tentarem com muitas dificuldades físicas aproximarem-se da Cruz, quererem tocar na Cruz e a chorarem naquele momento."
"As pessoas vão a apitar [nas ruas], vão com música, as pessoas saem de casa, vão à janela, batem palmas, acenam e eu acho que é muito bonito. Dentro da Diocese, eu até acho que há uma grande rivalidade em ver quem faz coisas mais grandiosas e que tenham um impacto maior", explica à TSF o coordenador do Comité Organizador Diocesano de Lisboa para a JMJ 2023.
O COD de Lisboa informa que a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora "Salus Populi Romani" vão percorrer toda a diocese, de norte para sul, em 23 "dias intensos", passando pelas 18 vigararias (conjuntos de paróquias), que incluem 22 municípios.