Símbolos da JMJ na prisão de Vale de Judeus: "Arrepiante passar estes muros e arames farpados"
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Chegou ao fim o nono dia do percurso dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude pela diocese de Lisboa e a TSF esteve nesse passo, dado na cadeia de alta segurança de Vale de Judeus.
A vigararia da Lourinhã já entregou a cruz e o ícone de Nossa Senhora à vigararia de Torres Vedras, num dia em que um dos pontos mais altos foi a passagem no estabelecimento prisional.
"A primeira e a segunda vez foi arrepiante", começa por contar à TSF Helena Nobre, voluntária da JMJ que há mais de dez anos faz também voluntariado em Vale de Judeus.
Helena já se habituou à prisão, mas não foi fácil: "É arrepiante passar estes muros, estes arames farpados, as portas grandes a fechar, pumba", assinala a voluntária.
"Agora já nos habituámos. E os reclusos a nos. Às vezes só nos pedem um abraço. Dizem que somos os únicos que os tratamos como pessoas", diz emocionada.
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