Sindicato pede a intervenção do ministro Vieira da Silva e da Inspetora-Geral da ACT, perante a "falta de intervenção célere e eficaz" por parte da Autoridade para as Condições de Trabalho.
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A queixa é endereçada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria e Turismo do Algarve que fala numa série de incumprimentos por parte das entidades patronais no setor do turismo.
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Segundo o sindicato, atualmente há mais de 30 pedidos de intervenção, alguns feitos há largos meses pelo sindicato, dos quais não há conhecimento do relatório final ou que apresentam relatórios tão genéricos que os incumprimentos detetados são impercetíveis.
"A ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) devia ter uma ação mais fiscalizadora e coerciva para aplicar coimas e levantar autos", mas não está fazer esse trabalho da melhor maneira, reclama Tiago Jacinto, do Sindicato de Hotelaria do Algarve.
O sindicalista sublinha que, desta forma, os patrões "sentem-se impunes e continuam a cometer ilegalidades", aumentando a exploração dos trabalhadores.
Essas ilegalidades passam, por exemplo, por não cumprir horários ou o acordo coletivo de trabalho. Não estão "a atualizar os salários de acordo com a tabela, a pagar os feriados, e há incumprimentos em relação aos horários de trabalho e mapas de férias", denuncia Tiago Jacinto.
O sindicato pede, por isso, uma intervenção do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, e já requeriu uma reunião com a Inspetora-Geral para as Condições do Trabalho, Luísa Guimarães.