Universo de trabalhadores afetados pela crise pode chegar aos seis mil.
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Encerradas há mais de um mês, as escolas de condução estão a começar a não pagar salários e a falta de atividade leva os trabalhadores a recear pelo futuro.
Paulo Machado, da Federação do Sindicato dos Transportes e Comunicações fala mesmo em milhares de pessoas a passar dificuldades.
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"Devemos estar a falar de um universo, só de instrutores, na ordem dos quatro a cinco mil", começa por apontar.
"Mas depois também há os trabalhadores das secretarias e os próprios proprietários, que são muitas vezes gerentes e têm atividade dentro das escolas como instrutores" e que fazem subir as contas para entre as "4500 e 6000 mil pessoas".
Para já, explica o sindicato, as escolas de condução estão a cumprir "o pagamento dos respetivos impostos, Segurança Social e IVA, de forma a que tenham os apoios".
O problema surge no que diz respeito às remunerações. "Há trabalhadores que não receberam parte do salário de março e há trabalhadores que não receberam salário rigorosamente nenhum", explica Paulo Machado.
"Alguns foram dispensados até ao final do mês de março e entraram em lay-off em abril, outros entraram logo em lay-off e não estão a receber remuneração nenhuma", nota.
O sindicato já pediu a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho.