Sindicato dos Guardas Prisionais diz que número de infetados em Tires não bate certo

Todas as reclusas de Tires já foram testadas
Adelino Meireles/Global Imagens
Presidente do sindicato acusa os responsáveis do estabelecimento prisional de não terem tomado as devidas precauções.
Os números não batem certo. A Direção-Geral dos Serviços Prisionais diz que são 120 as mulheres com Covid-19 na cadeia de Tires, mas o sindicato dos guardas Prisionais garante que o universo de infetadas é de, pelo menos, 150.
Independentemente desse desacordo, Jorge Alves, o presidente do sindicato, acusa os responsáveis do estabelecimento prisional de não terem tomado as devidas precauções relativamente à reclusa que esteve na origem do surto.
"Isto acima de tudo é uma falta de responsabilidade da administração. A reclusa veio do hospital, entrava e saía da cadeia para consultas sem qualquer tipo de quarentena, andava lá junto das mulheres. Ainda por cima é uma reclusa que tinha problemas e, portanto, carecia de algum cuidado", explicou Jorge Alves.
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De acordo com o Sindicato dos Guardas Prisionais, apesar de todas as reclusas de Tires já terem sido testadas quem toma conta delas ainda não foi. Jorge Alves alerta ainda que a cadeia de Tires não tem condições para lidar com tantas pessoas infetadas.
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