Sindicato exige medidas do Governo e esclarecimentos da Galp sobre refinaria de Matosinhos
O sindicato exige ao Governo que tome medidas, uma vez que, na visão do sindicalista "esta decisão que está a ser levada aqui na refinaria do Porto é decisão lesiva não só para a região mas também para o país".
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Os trabalhadores da refinaria da Galp em Matosinhos saem esta terça-feira à rua para um protesto contra o encerramento daquela unidade industrial. Os sindicatos exigem esclarecimentos da empresa e ação por parte do Governo. Três semanas após o anúncio do fecho, os trabalhadores continuam sem informação oficial sobre o encerramento da refinaria, como revela Tiago Silva do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras.
"Após o anúncio de 21 de dezembro, as organizações sindicais não têm qualquer comunicação por parte da empresa, nem os trabalhadores. Até hoje a empresa remete-se ao silêncio e tem uma atitude completamente desumana e fria contra esta situação em que os trabalhadores têm a vida suspensa sem nada saber quanto ao seu futuro", adianta Tiago Silva.
O sindicato exige ao Governo que tome medidas, uma vez que, na visão do sindicalista "esta decisão que está a ser levada aqui na refinaria do Porto é decisão lesiva não só para a região mas também para o país".
"O Governo não pode ser parte desinteressada deste processo, porque o Governo tem participação na empresa e tem toda a responsabilidade do que acontece em território nacional. Sendo um dos acionistas tem de ter uma palavra a dizer", sublinha.
O protesto desta tarde prevê uma marcha automóvel às 15h00, com saída da refinaria até à Câmara de Matosinhos onde haverá um plenário público sobre o encerramento da refinaria.