Sindicato lamenta que presidente do INEM não "tenha a certeza" de que os 200 novos técnicos vão assinar contrato

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), Rui Lázaro, lamenta que o presidente do INEM, Sérgio Janeiro, não tenha garantido, de forma taxativa, que os 200 técnicos vão mesmo assinar contrato em janeiro.

"O que gostaríamos que o presidente [do INEM] tivesse dito era que tinha a certeza que os 200 técnicos iam assinar contrato, uma vez que o concurso já terminou. Terminou também há poucos dias o prazo para apresentação de reclamações dos candidatos que não ficaram nos primeiros 200. Portanto, não há motivo nenhum para que, já no início de janeiro, estes candidatos não assinem contrato com o IENM e iniciem o processo formativo que ainda há de ser longo, mas que é fundamental para que possa iniciar as funções e começar a trabalhar no INEM", considera Rui Lázaro em declarações à TSF.

O líder sindical fica agradado com a contratação de novos técnicos, mas diz que são necessários muitos mais para resolver os problemas: "Estão longe de ser suficientes. Aliás, a escassez de técnicos do INEM hoje supera os 700. Agora, vão ser uma ajuda muito importante, nomeadamente para que o serviço do INEM deixe de estar tão dependente das horas extraordinárias e que consiga pelo menos aproximar-se dos números mínimos que deve ter quer nos meios de emergência, mas também nos centros de orientação de doentes urgentes."

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vai reforçar os quadros com 200 novos elementos, anunciou esta segunda-feira o presidente, admitindo que as carências de recursos vão persistir.

"Relativamente ao concurso que está a terminar agora, temos 309 candidatos admitidos" para "ocupar 200 vagas e estou convencido que, em janeiro, iremos assinar 200 contratos de trabalho com novos técnicos", afirmou Sérgio Janeiro, à margem da assinatura de um protocolo com a Liga dos Bombeiros Portugueses.