Sindicato não recomenda estacionamento "à vontadinha" em dia de greve da EMEL
O coordenador do sindicato que marcou a greve disse à TSF que espera "uma grande adesão".
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Os trabalhadores da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) vão estar em greve esta sexta-feira. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que marcou a greve, espera que "uma grande adesão", mas não garante que não haja quem esteja a passar multas.
"Desde a fiscalização, dos reboques, dos administrativos, de todas as áreas da EMEL. Uma grande expectativa de uma grande adesão", disse o coordenador Orlando Gonçalves à TSF.
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Questionado sobre se as pessoas vão poder estacionar mais à vontade em Lisboa, o coordenador não deixa garantias: "Eu não quero ser acusado de estar a dizer 'estejam à vontadinha que não vai haver ninguém a passar multas' e depois passarem. Ainda vão acusar o sindicato. Mas as expectativas que temos são de uma grande adesão por parte dos trabalhadores."
Entre as reivindicações dos trabalhadores, o sindicato justifica o pedido de melhores condições para os funcionários com os lucros da empresa.
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"A EMEL anda a apresentar lucros há vários anos. Este ano já preveem, em termos de receitas, ter receitas superiores àquelas que teve em pré-pandemia, ou seja, receitas superiores a 40 milhões de euros. Portanto, 20 euros de proposta para quem gera a riqueza que há na EMEL é manifestamente insuficiente", considera o sindicalista.
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No comunicado explica-se que os trabalhadores "protestam por aumentos salariais, a atribuição de diuturnidades, o aumento do subsídio de penosidade e de turnos no transporte de valores".
Entretanto, a EMEL chegou a acordo com um dos sindicatos para um aumento salarial para todos os trabalhadores de 25 euros. No entanto, a greve desta sexta-feira mantém-se.
Notícia atualizada às 22h10