Sindicatos da Educação acusam governo de "desaproveitar" professores e "destruir lugares"
Há docentes que não estão a ser aproveitados, denuncia a FNE. O governo continua a destruir lugares nas escolas, acusa a Fenprof.
Corpo do artigo
João Dias da Silva , secretário geral da FNE, não fica surpreendido com os números. Acredita que alguns professores ainda são colocados nas próximas fases, mas considera "preocupante" que haja docentes "com experiência e que poderiam ser úteis" que não estão a ser aproveitados para as necessidades educativas do país.
Já Mário Nogueira diz que esta primeira colocação comprova que o governo continua a "destruição de lugares nas escolas". Para o dirigente da Fneporf, seria de esperar que aumentasse o número de colocados, mas mantiveram-se os valores do ano passado, ou seja, cerca de 90% continua sem colocação na primeira fase. E regista outra curiosidade: o ministério antecipou a divulgação da lista, em relação aos últimos 2 anos. Diz ele que é pena que seja preciso estarmos em ano de eleições para o ministério fazer o que já devia ter sido feito há mais tempo.
Cerca de 22.000 professores que concorreram a um contrato nas escolas da rede pública ficaram sem colocação, de acordo com os dados dos concursos hoje divulgados pelo Ministério da Educação.