
A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, fala durante a conferência de imprensa sobre a integração dos trabalhadores com vínculo precário na Administração Pública, em Lisboa, 17 de janeiro de 2018. TIAGO PETINGA/LUSA
Tiago Petinga/Lusa
Os funcionários públicos queixam-se de que o executivo socialista está a "empatar" as negociações e exigem uma contraproposta às suas exigências até ao final do mês.
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública ameaçaram, esta terça-feira, deixar as negociações com o Governo. Os sindicatos exigem respostas às suas exigências até à próxima reunião com a tutela, marcada para o final deste mês.
Em declarações à TSF, Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, anunciou que os sindicatos vão fazer um ultimato ao Governo de António Costa. "Ou apresentam uma contraproposta ou nós vamos ter uma postura totalmente diferente", disse.
"Não somos figuras decorativas", reclamou Ana Avoila, garantindo que, "se os sindicatos da Frente Comum entenderem que estar ali ou não estar é a mesma coisa", abandonarão as negociações com o executivo socialista.
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Esta sexta-feira, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública organiza uma manifestação nacional, em Lisboa, para exigir aumentos salariais.
A dias deste protesto, Ana Avoila acusa o Governo de não querer discutir as matérias essenciais para os trabalhadores da Função Pública e de marcar reuniões "só para cumprir calendário".
"O Governo está a empatar [as negociações]", criticou a dirigente sindical.
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