Sindicatos falham envio das escalas de serviços mínimos. ANTRAM pede requisição civil

André Matias de Almeida questiona se, de facto, os motoristas irão acatar os mínimos decretados pelo Governo
Sara Matos/Global Imagens
Os sindicatos que avançam para greve tinham até à meia-noite de sábado para enviar as escalas referentes aos serviços mínimos. A ANTRAM diz não ter recebido qualquer indicação e defende requisição civil.
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André Matias de Almeida, da ANTRAM, contou, em declarações à TSF que nenhum dos sindicatos prontos a avançar para greve enviou, até ao momento, as escalas para cumprimento dos serviços mínimos.
"Como é evidente, facilita muito o trabalho das empresas e o cumprimento dos serviços mínimos se forem os próprios sindicatos a dizer: 'estes senhores estão disponíveis para fazer os serviços mínimos'", começa por dizer.
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André Matias de Almeida questiona, portanto, se, de facto, os motoristas irão acatar os mínimos decretados pelo Governo: "Ouvimos o sindicato [SIMM] a dizer que iriam cumprir os serviços mínimos e que iriam ser civilizados, mas, mais uma vez, os atos não são consentâneos com as palavras, e, até hoje, a ANTRAM ainda não recebeu as escalas dos trabalhadores para a greve."
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Por isso, o representante da associação das entidades patronais refere: "Eu tenho sido o primeiro defensor, desde sempre, de uma requisição civil preventiva."
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Para André Matias de Almeida, as "declarações do primeiro-ministro mais não são do que o sentimento generalizado do país". E frisa ainda que os sindicatos tinham até à meia-noite de sábado para enviar escalas dos serviços mínimos e não o fizeram.