Paralisação de três dias começa amanhã.
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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que agendaram uma greve três dias, publicam esta segunda-feira uma nota em vários jornais a justificarem as razões desta paralisação.
Os sindicatos deixam críticas ao Ministério da Saúde e ao Governo, pela opção de "contratar serviços de empresas de trabalho temporário em vez de abrir concursos para a contratação de médicos".
Ouvido pela TSF, o secretário-geral do SIM antecipa uma grande paralisação.
"Não temos qualquer dúvida de que o sentimento de descontentamento, a circunstância da falta de respeito do Governo, de nem sequer encetar negociações de forma séria com os sindicatos. Estamos convencidos que (a greve) irá ter uma grande adesão", explica Jorge Roque da Cunha.
O dirigente sindical deixa ainda aos utentes um apelo para "que compreendam os motivos desta greve" marcada para 8, 9 e 10 de maio.
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Na nota publicada na imprensa, os sindicatos exigem o descongelamento das carreiras e a alertam para a falta de médicos que fazem os doentes "esperar horas sem fim para serem atendidos".