A ASPP disse ter sido apanhada de surpresa pela aplicação do horário de 40 horas já a partir de sábado e assegura que este horário põe em causa a segurança pública.
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Os sindicatos da polícia querem que o Governo reconheça o caráter particular da função da PSP, que não é compatível com um horário de trabalho de 40 horas.
Ouvido pela TSF, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia disse ter sido apanhada de surpresa por a direção nacional da PSP ter declarado que as 40 horas entram em vigor no sábado para todos, menos para quem faz turnos.
«Não nos resta outra alternativa senão exigir que o ministro da Administração Interna se defina em relação a esta matéria e se quer ou não reconhecer a especificidade da função policial», afirmou Paulo Rodrigues.
Caso não seja reconhecida esta especificidade por parte de Miguel Macedo, com que os sindicatos já têm reunião marcada, este dirigente sindical acredita que o serviço policial e a segurança pública serão colocados em causa.
Paulo Rodrigues entende que «não resta outra alternativa senão agir pela via dos tribunais, mas também por ações de protesto porque queremos que o Governo de uma vez por todas reconheça a especificidade da função policial».