O sindicato denunciou esta quinta-feira que os trabalhadores foram "ameaçados" com processos disciplinares caso abandonassem os postos de trabalho para participarem no plenário desta tarde.
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"Os trabalhadores que estavam no serviço e que teriam de abandonar os postos para vir para a concentração foram ameaçados pela chefias. (...) Houve muitos que tiveram medo e não vieram por causa disso", contou à TSF Armando Costa, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).
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O sindicalista acrescentou que o SITAVA fez queixa à Autoridade para as Condições do Trabalho, mas de nada valeu: "Fizemos uma queixa à ACT, pedimos à ACT para e intervir e a primeira resposta foi que não aceitavam queixas por telefone. A seguir dissemos que íamos presencialmente e eles disseram que não valia a pena virem porque não fizeram nenhuma marcação. Nós não podemos pactuar com isto".
Armando Costa garantiu que a realização do plenário constava do pré-aviso da greve parcial que começou hoje e se prolonga até segunda-feira.
Sobre a greve, a adesão neste primeiro dia de paralisação parcial foi de 60% em Lisboa e cerca de 50% no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.
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A greve parcial dos trabalhadores de empresas de vigilância e segurança privada dos aeroportos nacionais começou esta madrugada para exigir revisão de salários e horários. Convocada pelo SITAVA, a paralisação de cinco dias, que inclui o período da Páscoa, será feita durante duas horas e poderá levar a perturbações.