O futuro da ADSE esteve em debate, esta manhã, no Fórum da TSF. O socialista Antonio Arnaut defende uma reforma gradual e uma mudança de investimento por parte do Estado.
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Nas últimas horas o fim ou não deste subsistema dos funcionários públicos causou um desacerto dentro do PS com o Governo e os partidos da maioria a exigirem esclarecimentos dos socialistas sobre a posição oficial do partido.
O futuro da ADSE esteve em debate, esta manhã, no Fórum da TSF. Antonio Arnaut , o socialista que é apresentado como o pai do Serviço Nacional de Saúde (SNS), defende a necessidade de uma reforma gradual e uma mudança de investimento por parte do Estado.
António Arnaut salienta que o Estado gasta uma média de 400 milhões por ano com a ADSE e que devia investir esse valor no SNS.
O pai do SNS diz também que a ADSE beneficia os grupos privados, que sem ela não podiam subsistir.
António Arnaut sublinha que a tendência de futuro dos subsistemas públicos pagos pelo Estado passa pela integração no SNS e considera que esta é uma tendência natural, mas diz que não deve significar cortes nos direitos dos beneficiários.
Também no Fórum TSF, Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, defende a manutenção da ADSE, alertando que ao contrário do que se afirma este sistema é autosustentado.
O sindicalista da FESAP, Mário Santos, também no Fórum da TSF, considera que esta discussão sobre a ADSE esconde interesses da saúde privada.