António Costa despediu-se da campanha com casa cheia na Invicta. Os apelos do líder socialista são os mesmos da última semana, mas garante que está de "consciência tranquila" com o trabalho feito no Governo e na campanha.
Corpo do artigo
Um Coliseu do Porto completamente cheio para receber o encerramento da campanha do PS para as eleições legislativas. A comitiva socialista veio de comboio, logo após a descida do Chiado, e fechou a campanha na Invicta, como já não acontecia há muitos anos.
No último discurso antes da ida às urnas, Costa garante que tem a "consciência tranquila de dever cumprido, mas o desassossego de fazer ainda mais e melhor", mostrando-se orgulhoso da forma como decorreu a campanha e de como foram transmitidas as ideias aos portugueses.
Como tem vindo a ser habitual, o líder socialista voltou a apelar à ida às urnas porque "por um voto se ganha e por um voto se perde" e "não há vitórias antecipadas nas sondagens, há vitórias que se conquistam nas urnas".
"Não se esqueçam de passar a palavra", pediu aos apoiantes que estavam no Coliseu do Porto.
O secretário-geral do PS reiterou a necessidade de "dar força" ao PS e recordou que "os resultados dos últimos quatro anos" dão "confiança" para a próxima legislatura.
"Portugal não pode ter um Governo fraco, precisa de um Governo forte. E não pode ser um Governo forte com um PS fraco, só há um Governo forte com um PS forte", referiu o líder socialista.
Costa repetiu que "em democracia não há Governos com as mãos livres" - como já tinha dito no almoço da Trindade - mas também "não há governos que possam ter as mãos atadas".
O líder socialista voltou a trazer o exemplo de Rosa Mota para cima do palco, falando da sua força e ambição e garantindo que no caso do PS ainda há muito caminho pela frente.
"Não viemos correr a mini maratona nem a média maratona, estamos aqui para correr a maratona completa", assegurou, tal como havia feito há uns dias, quando disse que ainda estavam 21 quilómetros por correr.