Se está em Cascais e ouviu uma sirene, saiba que se trata de um alerta de tsunami. Mas não se assuste, é apenas um exercício de simulação.
Corpo do artigo
Esta segunda-feira, vão soar sirenes e palavras de alerta em Cascais. O objetivo é preparar a população para que saiba o que fazer num caso real de tsunami.
Em declarações à TSF, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, clarifica que o exercício serve para testar as ações possíveis a tomar perante uma situação de alerta.
"Os especialistas dizem que num tsunami temos uma capacidade de resposta muito curta, entre 20 a 30 minutos. Mas nesse espaço de tempo é possível tomar ações que minimizem os estragos causados pelo tsunami", explica o autarca.
Por esse motivo, ao dia 15 de cada mês, Cascais vai realizar uma ação de simulação. "Vamos melhorar os nossos procedimentos, melhorar as nossas condições de proteção civil, para, de facto, quando acontecer, estarmos o mais preparados possível", referiu Carlos Carreiras.
TSF\audio\2019\07\noticias\15\carlos_carreiras_1_tsirene
"Temos a sirene e um conjunto de placas indicativas nas zonas mais sensíveis, nomeadamente a zona do centro da vila de Cascais, que já no terramoto e maremoto de 1755 foi a mais afetada. Há caminhos de fuga para indicar aos cidadãos para onde se devem dirigir caso haja, de facto, um tsunami", adiantou.
Carlos Carreiras sublinha que a sirene do alerta tsunami é diferente da sirene dos bombeiros, e que vai tocar todos os meses ara que os moradores se habituem e consigam identificar o som.
As sirenes estão localizadas no Teatro Gil Vicente, em Cascais; na Praia da Azarujinha, em São João do Estoril; e no Jonas Bar, no Passeio Marítimo do Estoril.