Há mais 12 casos positivos a bordo do navio. Os passageiros infetados vão cumprir quarentena. Já os que têm teste negativo vão sair para regressarem a casa de avião.
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Foi cancelado o cruzeiro que está atracado no Porto de Lisboa há vários dias devido a um surto de Covid-19. Nas últimas horas foram detetados mais 12 casos, elevando para 64 o número de infetados a bordo.
A informação foi confirmada à TSF pelo capitão do Porto de Lisboa. O comandante Vieira Branco explica que os passageiros com teste negativo foram isolados dentro do navio. Já os que têm teste negativo vão ser encaminhados para casa de avião.
"Foram detetados mais 12 casos positivos, dos quais oito tripulantes e quatro passageiros. O protocolo da companhia foi imediatamente acionado. Todos os casos que são de pessoas vacinadas, assintomáticas ou com sintomas ligeiros foram imediatamente isolados a bordo e entraram em quarentena", disse o comandante Vieira Branco,
"A companhia entendeu por bem, uma vez que este cruzeiro já estaria seriamente prejudicado entendeu terminar o cruzeiro. Vai proceder ao desembarque aos três mil passageiros que estão a bordo, todos têm bilhetes de avião de regresso, serão encaminhados para o aeroporto de Lisboa, sendo que, é importante frisar, a situação sanitária está controlada. Todos os passageiros que desembarcam têm teste negativo", acrescentou.
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As 52 pessoas infetadas e que tinham sido anteriormente retiradas do navio para unidades hoteleiras da cidade de Lisboa irão permanecer nesses hotéis até ao fim do período de quarentena.
O navio cruzeiro "AIDA Nova" chegou a Lisboa no dia 29 de dezembro de 2021, com 4.197 pessoas a bordo, entre 1.353 tripulantes e 2.844 passageiros, de várias nacionalidades, maioritariamente alemã.
Logo nesse dia foram detetados 14 casos positivos à covid-19, número que aumentou para 52 no dia seguinte, em 30 de dezembro, tendo essas pessoas sido retiradas do navio para hotéis de Lisboa, todas vacinadas e assintomáticas ou com sintomas ligeiros da doença.
No dia 31 de dezembro, as autoridades de saúde deram autorização para a saída do navio, mas o armador optou por permanecer até ao dia 02 de janeiro, dia em que iria para Lanzarote, em Espanha.