A proposta foi apresentada pelo primeiro-ministro este sábado como possível alternativa ao Metro do Mondego.
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A Câmara Municipal de Miranda do Corvo não concorda com a ideia de colocar autocarros elétricos no ramal da Lousã. Ouvido pela TSF, o presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, admite que não estava à espera de ouvir o primeiro-ministro falar desta hipótese, como alternativa a uma solução ferroviária.
O autarca lembra que a linha do Ramal da Lousã se desenvolve em zona de montanha e vales, pelo que os autocarros elétricos não são viáveis e só iriam tornar a viagem mais demorada.
Por seu turno, o porta-voz do Movimento Cívico de Coimbra, Lousã, Miranda do Corvo e Góis ficou contente, em parte, com as palavras do primeiro-ministro.
Jaime Ramos manifestou contentamento pela promessa de inclusão das obras de ligação entre Serpins e Coimbra no financiamento do quadro comunitário, mas recusa a solução de autocarros elétricos. Este responsável lembra que a linha foi demolida pelo anterior Governo no sentido de se criar o Metro, pelo que a promessa deve ser cumprida.