A vice-presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, disse que Caqvaco Silva tomou uma «decisão acertada» ao vetar a alteração do valor dos descontos dos funcionários públicos, militares e forças de segurança.
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«Cavaco Silva tomou uma decisão acertada porque, de facto, este aumento não visava a sustentabilidade da ADSE e dos sistemas. Este aumento visava recolher receitas que seriam entregues no Ministério das Finanças para, provavelmente, fazer face a outras dificuldades», afirmou a sindicalista.
Helena Rodrigues sublinhou que «em momentos de dificuldade» todos serão chamados a pagar «e não mais uns do que outros».
O diploma, que alterava o valor dos descontos dos funcionários públicos, militares e forças de segurança para os respetivos subsistemas de saúde, ADSE, ADM e SAD, foi devolvido ao Governo sem promulgação pelo facto do Presidente da República ter «sérias dúvidas» quanto à necessidade de «aumentar as contribuições dos 2,5% para 3,5%, para conseguir o objetivo pretendido».