Pedro Siza Vieira nota um abrandamento da subida da taxa de desemprego.
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que a taxa de desemprego em Portugal subiu para 7% em junho, num relatório publicado esta quarta-feira. O ministro da Economia está convicto que o ponto mais crítico da crise económica "já ficou para trás", apesar dos tempos difíceis que se avizinham.
Pedro Siza Vieira admite que o momento é de grande incerteza e que o país tem de estar "preparado para tudo". Em declarações aos jornalistas, o ministro da Economia adianta que a taxa subutilização do trabalho, em fevereiro, era de 12,4%. Depois da pandemia, ultrapassou os 15%.
Segundo o INE, a população empregada em junho (dados também provisórios) registou variações de 0,1% relativamente ao mês anterior e de -3,6% por comparação com o mesmo mês de 2019.
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"Verificamos que em junho já houve mais ofertas de emprego do que em maio. Existe um abrandamento da subida do desemprego", realça o ministro.
Em Felgueiras, numa visita a uma fábrica de calçado, Siza Vieira destacou os apoios do Governo para fazer face à crise nas empresas. "Se não fosse o lay-off simplificado, haveria mais desemprego. Foi uma resposta adequada".
O governante lembra que, com a retoma da economia, o objetivo do Executivo é salvaguardar os salários dos trabalhadores.
O ministro da Economia reforçou que os apoios do Executivo têm de ser "ambiciosos e exigentes", relançando a atividade económica. Siza Vieira admite que se vivem tempos difíceis, e que muitos mercados ainda estão estagnados.
Quanto ao novo regime de lay-off, criticado pelas empresas, Pedro Siza Vieira lembra que há várias medidas de apoio à disposição das empresas, e que estas vão "poder escolher o tipo de apoio mais adequado para as suas necessidades".
O governante diz que as empresas estão, nesta altura, em situações distintas, o que não acontecia em março, no início da pandemia.
Notícia atualizada às 13h38
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