Antes de sair do Governo, Álvaro Santos Pereira mandou chumbar definitivamente o contrato de contrapartidas dos torpedos dos submarinos.
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O negócio tinha sido decidido por Paulo Portas, quando era ministro da Defesa, em 2005. Mas oito anos depois e a 6 meses de terminar o contrato nada foi feito.
São 35 milhões de euros de prejuízos e até podiam ser mais, se não fossem as garantias bancárias de cerca de 11,5 milhões.
Ao todo, a empresa italiana WASS, à qual foram adjudicados os 24 torpedos, tinha de prestar contrapartidas no valor de 46,5 milhões de euros.
Foi o combinado pelo então ministro da defesa, Paulo Portas, em Fevereiro de 2005, mas o Correio da Manhã adianta que antes de sair do Governo, Álvaro Santos Pereira deu instruções à Direcção Geral das Actividades Económicas para declarar o incumprimento definitivo do contrato, depois de verificar que não existe qualquer projecto executado. A seis meses de terminar o contrato, a taxa de execução é de 0%.
O gabinete de Álvaro Santos Pereira terá consultado o Ministério da Defesa e uma fonte do gabinete de Aguiar Branco admitiu que em princípio, a defesa deve apoiar a decisão, dando luz verde ao chumbo do contrato.