
Passos Coelho
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O chefe do Governo explicou que, em 2014, «esse problema não se põe e os subsídios irão ser pagos dentro das datas normais em que são pagos».
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O primeiro-ministro voltou a garantir, esta quinta-feira, em Viena, que o pagamento do subsídio de férias será feito «de forma excecional» este ano em novembro e que em 2014 voltará a ser pago como sempre em junho.
«Este ano, o Orçamento teve de ser alterado em função da decisão do Tribunal Constitucional. Para o ano, esse problema não se põe e os subsídios irão ser pagos dentro das datas normais em que são pagos», acrescentou Pedro Passos Coelho.
Entretanto, o líder parlamentar do PS questionou sobre a razão que faz com que a lei sobre os subsídios de férias seja cumprida em 2014 e não também em 2013.
«Porque o primeiro-ministro, tendo todos os elementos legais e os instrumentos financeiros, não faz até 15 de julho esse pagamento?», perguntou Carlos Zorrinho.
O líder da bancada socialista no Parlamento garantiu também que «se o primeiro-ministro recuar, como deve recuar, nesta teimosia pagando o subsídio de férias a quem tem direito a ele até 15 de julho terá o aplauso do PS».
«Não diremos que recuou. Diremos que corrigiu aquilo que, não percebemos porquê, só quer corrigir daqui a um ano, com graves prejuízos para a economia portuguesa», concluiu.