No dia Mundial da Prevenção do Suicídio, o coordenador nacional para a Saúde Mental disse ser necessário que os médicos de família tenham uma melhor formação para detectar situações de risco.
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O coordenador nacional para a área de Saúde Mental considera que o Programa Nacional de Prevenção do Suicídio precisa de apostar mais em formação nos cuidados de saúde primários.
Em dia de celebração do 10º Dia Mundial da Prevenção do Suícidio, Álvaro de Carvalho disse à TSF que esta terá de ser uma das medidas essenciais do plano, até porque muitos dos casos passam, em primeira instância, pelo médico de família.
«Um estudo do Eurostat de há dois anos evidencia que Portugal é dos quatro ou cinco países da União Europeia em que as pessoas procuram, nestas circunstâncias, preferencialmente o médico de clínica geral», afirmou.
Álvaro de carvalho referiu ainda que os números sobre o suicídio não são fiáveis, sublinhando que Portugal continua a ser dos países europeus com mais mortes por causa não identificada.